domingo, 3 de janeiro de 2010

A Projeção do Pensamento explica a Comunicação com os Mortos?

A Projeção do Pensamento explica a Comunicação com os Mortos?

Um revista publicou recentemente matéria sobre a transcomunicação, ou seja, a comunicação com pessoas que passaram pelo fenômeno da morte. As experiências realizadas por diversas pessoas, segundo aquela matéria, dão conta de um grande número de casos que através de instrumentos, conseguiram comunicar-se com entes queridos já falecidos. Mas antes de investigar a realidade, ou não, deste assunto deve-se avaliar outro, quase tão polêmico quanto este, que é o da projeção dos pensamentos.

A projeção de pensamento ocorre às pessoas, em cuja mente o pensamento se origina, e que através de princípios e leis universais, podem dominar estes pensamentos e envia-los pelo espaço para um dado ponto. De centenas de experimentos realizados por diversas pessoas de sociedades que investigam seriamente estes assuntos, cerca de 20% obtiveram sucesso. Quando tinham êxito, não eram realizados de acordo com o processo teórico aplicado em outros experimentos. Além disso, parecia haver um elemento de acaso, que envolvia a manifestação de alguma lei desconhecida que controlava a transmissão e a recepção de pensamento.

A tentativa de psicólogos, cientistas e outros estudiosos destes assuntos, para explicar a projeção de pensamentos em bases puramente metafísicas, conduziu a experimentação inútil, com a mesma reduzida percentagem de resultados positivos que se verifica sob condições de teste. Não é de admirar que a tendência materialista e grande parte das pessoas sensatas tenham se recusado a aceitar as explicações destes fenômenos. A tendência de certos estudantes destas questões para escrever e falar inconseqüentemente de coisas científicas, sem estarem familiarizados com os mais elementares princípios de metafísica e química, cosmologia e ontologia, levam as pessoas de mentalidade científica a atirar todos os postulados ao lixo.

Existem organizações que sustentam que o pensamento resulta de certos processos da mente, envolvendo energias mentais concentradas ou postas em circulação, pelos quais essas energias convergem e se organizam numa unidade de expressão. A televisão, as transmissões via satélite, a gravação de imagens e sons em meios com CDs, e outras mídias digitais, facilitam a compreensão e a aceitação destas questões.

Já se sabe que a energia e os impulsos nervosos no corpo humano são realmente comparáveis à energia elétrica e sutil utilizada nos equipamentos de comunicação mais atuais. A energia cerebral, portanto, e a energia utilizada no pensamento, são extraídas da energia nervosa do corpo e, inquestionavelmente, constituem-se de certa freqüência ou fase da energia vital que se encontra no organismo humano.

Sabe-se hoje que a Consciência Universal, ou o que podemos denominar de Consciência Cósmica, é uma substância ou energia uniforme e imutável, de alta freqüência vibratória, que impregna todo o espaço e está em contato real e permanente com a consciência de todas as criaturas vivas. Não é intangível, no sentido de que sua existência não possa ser objetivamente comprovada ou percebida pelas faculdades do homem; mas é invisível e superior a todas as limitações dos elementos físicos constituídos de vibrações inferiores. Podemos afirmar que todas as consciências existentes na terra estão, de algum modo ou em certo grau, em contato com a Mente Cósmica Universal, pois é ela a soma total das consciências de todas as criaturas vivas.

Poderíamos comparar esta consciência universal a um imenso tabuleiro de xadrez, com suas casas brancas e pretas. Se marcássemos um pontinho no centro de cada casa e considerássemos o ponto a consciência de cada indivíduo vivo, e o restante da casa ao seu redor a consciência dele, veríamos que, em razão de se tocarem mutuamente todas as casas, a consciência de todas, e o próprio tabuleiro, realmente constituiriam a consciência universal. Se uma das mentes no centro de uma das casas produzisse um impulso de pensamento em sua própria casa, tal impulso seria sentido por todas as outras casas do tabuleiro, exatamente com uma batida numa extremidade de uma tábua seria percebida em qualquer ponto de sua extensão.

Nos primeiros experimentos, anos atrás, verificou-se que algumas pessoas eram mais receptivas às impressões transmitidas do que outras. Isto não significa que tivessem maior contato com a Consciência Universal, mas que haviam estimulado, despertado e assim desenvolvido maior grau de sensibilidade às impressões recebidas. O estudante de música desenvolve maior sensibilidade à freqüência do som e, após algum tempo, é capaz de detectar as mais sutis variações na altura de uma dada nota. O pintor é capaz de desenvolver um grau maior de percepção dos matizes de cor.

Os Rosacruzes descobriram, há séculos, quais exercícios e princípios poderiam ser empregados pela pessoa comum para desenvolver as faculdades do Eu interior, de modo que as impressões pudessem ser recebidas e instantaneamente identificadas. Esse desenvolvimento é sempre acompanhado de intensificação da atividade das faculdades de transmissão de idéias e impressões. Mesmo os que não estão interessados nas leis que envolvem estas questões descobrem que determinados resultados positivos se manifestam quando aplicam certos princípios. Isto deveria tornar claro que os Conhecimentos tratam do desenvolvimento e da utilização das faculdades e funções do eu interior, e se baseiam em princípios científicos. São facilmente demonstráveis e eficazmente utilizados na promoção do bem-estar do indivíduo e na superação de condições infortunadas.

Deste fenômeno de transmissão de pensamento para o contato com seres já desencarnados, muito ainda tem de ser percorrido, mas, pela reportagem publicada naquela revista, um grande caminho esta sendo percorrido, embora prometa muita polêmica com correntes científicas e religiosas que contrariam estas questões.