domingo, 8 de março de 2009

Reencarnação abordagem científica


Considerações sobre a Idéia da Reencarnação Ontem e Hoje: Uma Abordagem Científica, Histórica e Psicológica.


Carlos Antonio Fragoso Guimarães Mente e Cérebro


Memória Extra-Cerebral.... É este o termo técnico usado por cientistas e parapsicólogos para as lembranças espontâneas de certas crianças que, geralmente a partir do começo da fala - ao redor dos dois anos -, parecem demonstrar recordações referentes a pessoas e fatos existentes e/ou ocorridas antes de seu nascimento (STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRONDER, 2001). As crianças não dizem lembrar-se que vêem tais pessoas ou fatos, como se falassem de alguém na terceira pessoa, mas afirmam que são estas pessoas e que vivenciaram pessoalmente estes fatos.


A memória extra-cerebral traz o incômodo paradoxo de que as lembranças narradas (e, em vários casos, posteriormente confirmadas através de documentos, etc., como nos clássicos estudos do Dr. Ian Stevenson) não foram registradas através da aparelhagem neuropsicológica do sujeito que as detêm, mas, a principio, pelo “cérebro” e demais órgãos sensoriais de uma outra pessoa, impreterivelmente morta à época em que a criança espontaneamente narra suas lembranças, muitas vezes com referências saudosas a outras famílias e a outros locais que em vários casos não estão em relação com a família da criança hoje (STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRODER, 2001). Este fenômeno faz questionar se o modelo mecanicista da mente dominante na ciência não será limitado demais, acanhado demais... Pois o fenômeno parece ter um substrato psíquico não necessariamente associado ao sistema nervoso atual da criança que recorda.


Hoje, a pesquisa da Memória Extra-Cerebral adentra os corredores das universidades. Entre estas, temos de destacar as pesquisas iniciadas pelo Dr. Ian Stevenson na Universidade de Virgínia, Estados Unidos, onde foi professor de Psiquiatria e Psicologia e, mas recentemente, chefe da Divisão de Estudos da Personalidade. A Psychical Research Foundation, da mesma universidade, possui uma revista própria, científica, dedicados a todos os aspectos metodológicos da pesquisa que sugiram a sobrevivência após a morte do corpo físico, incluindo todos os fenômenos parapsicológicos, como aparições, poltergeists, etc., além dos estudos de casos de Memória Extra-Cerebral. A revista chama-se THETA, não sem razão o nome dado aos prováveis agentes não-físicos causadores de vários dos fenômenos paranormais ligados à teoria da sobrevivência. As pesquisas neste sentido realizadas por pesquisadores da Universidade de Virgínia ganharam o nome de “Projeto THETA”.
Diversos fatores diferenciais são utilizados como métodos e técnicas de indícios de Reencarnação. Citemos:
1) Experiências de Regressão de Memória Artificialmente Provocadas quer seja através de hipnose ou de relaxamento profundo. Tem o inconveniente de que a sugestão da regressão possa provocar lembranças fictícias para atender a expectativa do hipnólogo, mas, ao mesmo tempo, pode atingir realmente instâncias profundas do inconsciente e auxiliar muito na solução de problemas emocionais nos quais as terapias convencionais falharam em resolver (PINCHERLE, 1990);
2) Regressão de Memória Espontânea. Caso raro, em que certas pessoas entram em transe espontâneo e recordam de eventos prováveis de vidas passadas;
3) Memórias Espontâneas. Geralmente ocorrem em crianças e adolescentes que, em dado momento, começam a recordar nitidamente reminiscências ligadas a uma personalidade que elas dizem ser, só que em outro tempo e lugar. Em algumas destas lembranças existem marcas de nascença que, de alguma forma, estão ligados a traumas físicos que as crianças dizem ter causado a morte na sua vida anterior.
Entre os primeiros investigadores europeus a realizar estudos sobre memórias espontâneas ligadas a marcas de nascença, esta o Dr. Resart Bayer, psiquiatra e presidente da Sociedade Turca de Parapsicologia. Fala o Dr. Bayer que “Certos sinais ou marcas congênitas, muito evidentes, como cicatrizes, etc., que não têm explicações dentro das leis biológicas mas que obrigatoriamente têm de ter uma causa” geralmente associadas às lembranças espontâneas, e obrigam a ciência a ocupar-se com seriedade destes fenômenos.
Apesar de todo o desenvolvimento técnico e científico no estudo do sistema nervoso e do cérebro, em especial, com a compreensão sempre crescente dos papeis bioquímicos de enzimas ao nível do substrato orgânico neural, com hormônios e outras substâncias possuindo extraordinária importância nas sinápses (ligação e comunicação) entre os neurônios, base do funcionamento do sistema nervoso, cuja deficiência pode, sem dúvida, causar vários sintomas patológicos graves, ainda não se pode afirmar ou provar que a mente e o cérebro sejam a mesma coisa ou que a primeira seja o produto da segunda, assim como se um programa de tv fosse o produto do funcionamento de um aparelho de televisão, ou que os defeitos na imagem de um programa são epifenômenos do aparelho de televisão defeituoso. Além do mais, é tremendamente difícil definir o que é causa e o que é efeito dentro da relação mente e cérebro, principalmente no que diz respeito ao comportamento humano e padrão bioquímico.
A questão fica ainda mais melindrosa, em termos psicológicos, quando nos damos conta de que existem inúmeras teorias da personalidade e do comportamento humano, cada uma baseada em certas premissas básicas mais caras a cada teórico, com as psicoterapias conseqüentes. De um modo muito preciso, a velha fábula do elefante e dos três cegos parece se adequar maravilhosamente bem a esta situação. Ken Wilber deu um trato mais promissor a este fato ao propor que cada escola ou teoria psicológica seria mais adequada à explicação de uma série de comportamentos específicos dentro de um "espectro" de comportamentos possíveis ao desenvolvimento humano. Assim, teríamos desde um quadro mais mecanicista, dado, por exemplo, pelo behaviorismo radical, até os mais avançados, como o da Psicologia Transpessoal. Cada escola estando, dentro dos seu enquadramento teórico, relativamente certa, nestas condições.
Em termos populares, a consciência normal, o sentido de EU, é dado pela consciência comum do estado de vigília, que nos permite usar do raciocínio e da inteligência para lidarmos com as situações da vida diária. Ela é auxiliada em sua sensação de identidade por um "banco de dados" acessível que constitui a nossa memória. Um outro "banco de dados" possui um imenso arquivo sobre nossas experiências vivenciais, mas é mais difícil de ser acesssado, mesmo que estes dados possam ser recuperados após algum tempo. Este estaria no limiar entre o consciente e o inconsciente... Alguns autores preferem chamar este limiar de subconsciente, mas não creio que este jogo de rótulos tenha muito a acrescentar enquanto compreensão do fenômeno. Já um outro conjunto de dados ainda mais rico e profundo, talvez o mais rico de todos, está totalmente imerso no inconsciente, sendo extremamente difícil de recuperar seus "arquivos" por via da "vontade" consciente do sujeito. Este último contém dados da vida da pessoa, da nossa vida presente, desde a infância (Sigmund Freud) e até mesmo da vida intra-uterina e de ao redor do nascimento (Otto Rank). Mas as atuais experiências e psicoterapias de regressão nos mostra, ou pelo menos nos permite inferir, que este "banco de dados" possui informações referentes à pessoa que vão bem além deste período (Weil, 1979; Pincherle e al, 1985, 1991; Fadiman & Frager, 1986; Grof, 1988;), ou seja, anteriormente à concepção do indíviduo na presente vida.
A chamada Terapia de Vida Passada, ou TVP, tal como vem se apresentando hoje em dia - e explorada de modo um tanto sensacionalista e superficial pela televisão - baseia-se em observações e pesquisas que vêm sendo realizadas já há mais de três décadas. O fenômeno em si não parece ser novidade. Desde o século passado, quando a hipinose foi resgatada, ou melhor, passou a ser respeitada (em parte) pela ciência, a partir dos trabalhos de Jean Charcot e da primeira fase de estudos de Sigmund Freud, e mesmo antes, que se conhecia o fato de pessoas relatarem vivências e lembranças do que se pensava (elas mesmas o diziam) serem fatos de uma vida diferente da atual (Delane, Crookes, Bozzano, James e outros). Em nosso século, pesquisas como as realizadas por Ian Stevenson (Stevenson, 1966), David-Neel e por outros pesquisadores reconhecidos na comunidade científica, incluindo o professor Hernani Guimarães Andrade (Andrade, 1987, 1990), demonstram que histórias envolvendo a hipótese da reencarnação, principalmente envolvendo crianças, são consistentes e foram verificadas com exatidão em inúmeros casos, em diversas culturas (Fadiman & Frager, 1986). Além do mais, em psicoterapia - qualquer que seja a escola -, algumas lembranças vívidas tendem a surgir em determinadas pessoas quando estas se acercam da problemática capital que as afligem, durante o processo da psicoterapia, problema este constelado e imerso no inconsciente, e que dificilmente pode se enquadrar na história biográfica conhecida do cliente/paciente (Pincherle, 1991; Grof, 1988).
Morris Netherton, ao formular, junto com outros psicoterapêutas, as bases da Past Life Therapy, tomou por base a pesquisa da consciência mais recente, bem como dos estudos em neurofisiologia mais atual, como, por exemplo, a da teoria holográfica da mente de Karl Pribam, e mesmo do universo holonômico do físico David Bohm. Também se espelham nos trabalhos fantásticos de teóricos e terapêutas não plenamente cartesianos, como Jung e Assagioli, e de autores como Maslow e Rogers (este, principalmente em sua última fase). Assim, a Terapia de Vida Passada, ou TVP , deve ser considerada uma forma psicoterapêutica enquadrada no universo da Psicologia Transpessoal, sendo tecnicamente orientada para problemas psicológicos específicos do trabalho com o inconsciente profundo.
A técnica básica da TVP já é bem conhecida: utiliza-se técnicas de relaxamento profundo - o que pode incluir ou não a hipnose -, possibilitando ao cliente/paciente uma sensação de tranquilidade e confiança necessários ao afrouxamento das defesas psíquicas, o que permite o fluir das correntes de pensamento e das imagens mnemônicas mais profundas, advindas do inconsciente, que estejam ligadas ao problema - ordinariamente um trauma psicológico. Este estado permite ao terapêuta levar o cliente/paciente a níveis de regressão sem limite de tempo, pois, como já o havia dito Freud, tempo e espaço são conceitos que não fazem sentido para o inconsciente.
Estas regressões podem atingir traumas que foram gerados em algum momento da hitória biográfica atual do indivíduo, ou em experiências do trauma do nascimento (experiências perinatais, muito bem estudadas por Stanislav Grof), ou podem ir mais além, naquilo que o paciente/cliente vividamente sente como sendo uma outra vida anterior à atual. Em casos extremos, esta mesma técnica pode levar à percepções extraordinaras de consciência, próprias do campo de estudo da Psicologia Transpessoal. Estas traumas geralmente envolvem outras pessoas da conviência do cliente/paciente, quer do meio familiar ou não. O fato mais importante é que geralmente as relações interpessoais do sujeito com estas pessoas, numa primeira etapa, podem ser problemáticas, devido ao trauma que é revivido e trabalhado nas sessões de regressão. Normalmente, a solução do conflito interno ao sujeito leva igualmente à melhoria das suas relações interpessoais com estas pessoas no agora. As objeções de que estas memórias são provindas do nível atávico-genético não se sustentam perante o fato de que alguns relatos envolvem outras culturas em épocas mais ou menos recentes (por exemplo, uma criança nascida no Brasil, de família descendente de portugueses há muito migrados para o país, pode relatar a vivência de uma outra vida passada na Itália, durante a Segunda Guerra. Ver Andrade, 1990).
Mesmo as mais recentes e profundas pesquisas em Psiquiatria apontam para o fenômeno de regressão espontânea da memória vinculado coma experiência de vidas passadas. O extraordinário psiquiatra e teórico Stanislav Grof nos descreve isto, em seus estudos com drogas psicodélicas e seus efeitos, nas seguinte palavras:
"Outra observação interessante desse tipo [ emergência de conteúdos do inconsciente ] foir feita em conexão com experiências de encarnação anterior, em sessões psicodélicas. Alguns sujeitos do [ experimento clínico com ] LSD experimentaram, de vez em quando, seqüências vívidas e complexas de outras culturas e períodos históricos que têm todas as qualidades de memórias e são, de modo geral, interpretadas pelos próprios indivíduos como um reviver de epsódios de vidas prévias. À medida que essas experiências se desenrolam, os sujeitos do LSD geralmente identificam certas pessoas de sua vida presente como protagonistas importantes dessas situações cármicas. Neste caso, tensões interpessoais e problemas e conflitos com essas pessoas são frequentemente reconhecidos ou interpretados como derivados diretos de modelos cármicos destrutivos. O reviver e a solução dessas memórias cármicas são associados, de modo típico, com profundo alívio, libertação dos opressivos "vínculos cármicos", sentimentos de êxtase irresistível e realização por parte do sujeito (...). A sensibilidade, o comportamento, as atitudes de indivíduos indentificados pelo sujeito do LSD como protagonistas na seqüência da encarnação anterior tendem a mudar, numa direção específica, em coerência básica com os eventos da sessão psicodélica (...) (Grof, 1988, p. 32).
Sendo assim:
"Se o conhecimento de mecanismos {materiais} íntimos do funcionamento cerebral nos deu os primeiros remédios realmente eficazes para [o controle de] certas patologias psíquicas, a abertura maior das psicoterapias para [o contínuum] eternidade do espírito e a [consciência holográfica] cósmica [ou transpessoal] permite uma visão, pelo menos teórica, de uma enorme fenomenologia geralmente desprezada pela ciência 'oficial' "(Pincherle, 1991, p. 18, com adaptações). Tudo isso é necessário expor para apontar, como já o fizera explendidamente Thomas Kuhn, Fritjof Capra, e outros, de que muitos dos cientistas modernos de renome se limitam em seus estudos pelas janelas de seus referenciais teóricos, concepções de mundo, paradigmas e visões de mundo, e negligenciam fenômenos que a medicina e a psicologia acadêmicas pouco levam em consideração, quando não chegam a usar plenamente o mecanismo de defesa da negação ao se depararem com tudo aquilo que não lhes é compreensível dentro do contexto newtoniano-cartesiano, mas que vêm recebendo especial atenção de vários pesquisadores de vanguarda da física quântica, como David Bohm, Niels Bohr, Fritjof Capra, Erwin Schrödinger, e muitos outros.
A Idéia da Reencarnação Através dos Tempos
É plenamente conhecido que a idéia de reencarnção faz parte da cultura dos povos orientais, particularmente aos que adotam religiões e filosofias profundas como o Budismo e a Hinduismo, geralmente vistas como 'exóticas'. Menos reconhecido, porém é o fato de que esta idéia também está presente na herança intelectual do ocidente. Os gregos, por exemplo, a reconheciam como uma hipótese válida, e os órficos (ver a Home Page Orfeu e o Orfismo), que representavam a casta do sistema religioso mais avançado dos gregos (Reale & Antiseri, volume 1, 1993; Reale, volume I, 1994), expunham sua concepção paligenésica (da reencarnação) numa roupagem filosoficamente avançada, que influenciou sobremaneira Sócrates e Platão , dentre outros. Platão, especialmente, nos legou fortemente sua crença na reencarnação, como podemos ver, entre outros diálogos escritos por ele, no Fédon. Antes dele, Pitágoras também a adotou como condição sine qua non para a evolução plena da alma. Posteriormente, Plotino e Orígenes, o Cristão, também a divulgariam. São Clemente de Alexandria (posteriormente cassado pela Igreja Católica) também a considerava uma doutrina de profundo sentido. Na Europa gaulesa e britânica, os druidas acreditavam na reencarnação em termos semelhantes aos gregos e budistas, e os hebreus, na fase helênica, não a desconheciam, sobretudo pelo intercâmbio com o mundo greco-romano, donde a idéia de ressureição ter algo consfuso da idéia da reencarnação (por isso as passagens em que se diz que Jesus ou João Batista seriam a ressureição de algum profeta antigo, como se pode ver em algumas passagens dos evangelhos, como em Mateus, 17, 11-13; Marcos, 9, 11-13; João, 3, 3-7 e Lucas 1, 17). Enfim, enquanto culturalmente em outras partes do mundo a idéia na reencarnação era discutida e endossada, pelo menos como uma proposta filosófica coerente, ela teve lugar no pensamento ocidental e como parte da doutrina cristã até o Consilho de Constantinopla de 533 DC, quando, por motivos políticos, foi formalmente repudiada pelo clero (Fadiman & Frager, 1986, p. 176).
Mesmo assim, esta idéia persistiou entre as pessoas que tinham acesso aos filósofos clássicos e ao contato com as crenças antigas. Os Cátaros, no século XII, especialmente, tinham uma visão cristã original, onde a idéia da reencarnação era vista como verdade inquestionável. E foi este, entre outras coisas (ameaçando o poder ideológico e econômico da igreja de Roma, principalmente, devido à crescente popularidade que possuia, contestando a hegemonia imperialista típica da Igreja Romana) que levou à única cruzada em solo europeu da história, objetivando a elimiação do pensamento cátaro com uma truculência assassina que parecia prever os posteriores misteres macabros da Inquisição, por parte das forças católicas, num requinte de perversidade aterrador. O movimento cátarista foi um dos muitos precursores da inevitável reforma protestante de Lutero e outros. Posteriormente aos cátaros, outros movimentos sentiram a mão de ferro da inquisição, que teve um de seus mais famosos lumiares em Giordano Bruno, queimado em 1600, e que defendia idéias bastante fortes contra o sistema de crenças dogmáticas da Igreja de Roma, o que incluia a reencarnação.
No século passado, o contato com as doutrinas orientais, particularmente a Budista, trouxe à tona novamente o estudo da paligênese, e com desenvolvimento do Espiritismo e de outras correntes de pensamento, estimulou-se um ressurgir do interesse sobre a reencarnação. As smiliaridades entre o que diz o espiritismo moderno e a concepção budista da reencarnação, que também é evolucionista, não podem ser negligenciadas, ainda que alguns pseudo-intelectuais queiram passar a idéia de que expressem coisas opostas.
Hoje em dia, como vimos, a tese da reencarnação passou da esfera religiosa e filosófica para a área da pesquisa científica. Devemos ficar, pois, atentos ao progresso desta pesquisa, com as conseqüências sem dúvida de grande gravidade que elas poderão trazer à nossa visão de mundo e, conseqëntemente, à forma de como nos comportamos em relação a nós mesmo e a nossos semelhantes. E, como nos falam os Doutores James Fadiman e Robert Frager, "se há a possibilidade de aceitar o fenômeno, então a possível origem da personalidade e das características físicas pode incluir eventos ou experiências de encarnações anteriores. Tudo o que se pode afirmativamente dizer é que existe uma evidência fatual que não pode ser facilmente descartada" (Fadiman & Frager, 1986, p. 176).
Bibliografia

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Andrade, Hernani Guimarães. - Reencarnação no Brasil, Editora O Clarim, Matão, 1990.
Fadiman & Frager,- Teorias da Personalidade, Editora Harbra, São Paulo, 1986.
Grof, Stanislav, Além do Cérebro, MGraw-Hill; São Paulo, 1986.
Tendam, Hans, Panorama Sobre a Reencarnação, volumes I e II, Summus Editorial, São Paulo, 1994.
Pincherle e colaboradores, Terapia de Vida Passada, Summus Editorial, São Paulo, 1991.
Reale, G. & Antiseri, D., História da Filosofia, vol. I e II. Editora Paulus, São Paulo, 1993.
Reale, Giovani. História da Filosofia Antiga, Volumes I e IV. Editora Loyola, São Paulo, 1994.
Shroder, Tom. Almas Antigas – A busca de evidências científicas da reencarnação. Rio de Janeiro, Sextante, 2001.
Stevenson, Ian, Twenty Cases Suggestive of Reincarnation. Proceedings of the American Society for Psychical Reseach, vol. 26. New York. Stevenson, Ian, Reincarnation and Biology,, vol. 1: Birthmarks; Vol. 2: Birth Defects and Other Anomalies. Esport, Connecticut. Prager, 1997
Weil, Pierre,- Fronteiras da Evolução e da Morte. Ed. Vozes, Petrópolis, 1979.
Weil, Pierre.- A Morte da Morte, Ed. Gente, 1995.